O Rock in Rio acabou quase na manhã desta segunda-feira (03) e muita gente de Juiz de Fora e região foi ao Rio de Janeiro para o evento e registrou a participação. Como Felipe Brilhante e os amigos.
Mas durante essas duas semanas, quem não conseguiu ir ao Rio assistir aos shows ao vivo, conferiu tudo pela TV ou através da internet. Só que enquanto isso, em uma garagem de Juiz de Fora, a música também era alta, acompanhada de som pesado e batidas fortes. Mas acredite, todos esses componentes não são de uma festa e sim de momentos de oração: é a Igreja do Rock.
O visual leva a crer que se trata de um concerto típico de rock: bota de couro, roupa preta, piercing, tatuagem e cabelo grande. Quem entra no Mistério Caverna do Rock vai reconhecer um ambiente underground. Mas é quando começa o “show” que é possível perceber que tem alguma coisa diferente. Além das músicas, o lugar é de falar em religião de uma forma nada convencional, com a ajuda das batidas do Rock.
A igreja não tem santos nem imagens. O que conta é se soltar e pular à vontade. Todos são fãs do rock, claro. Mas o que vale é usar o som para pregar atitudes para um mundo melhor, assim como no Rock in Rio. E durante as celebrações o ritmo vai ficando ainda mais pesado: metal, hardcore e punk rock.
Entre os freqüentadores, tem adulto e até crianças adorando o som. Uma história que começou com poucos seguidores, em uma praça, há nove anos. Hoje, a Igreja do Rock fica lotada. E se você se identificou, a igreja fica na Rua do Monte, número 310, no bairro Vitorino Braga.
