A partir de um acordo selado entre Federação Internacional de Futebol (Fifa) e o governo federal nesta quinta-feira, 22, foi aceita a concessão de venda e a ingestão de bebidas alcoólicas no momento do jogos, durante a próxima Copa do Mundo, em seis sedes.
Esta discussão tem causado discordância entre os membros da Câmara, e consequentemente gerando atraso na votação da Lei Geral da Copa.
A bancada evangélica, em conjunto com outros integrantes do parlamento, insiste em solicitar uma medida que vete o uso de álcool, por compreender que este fator possa desencadear a violência nos estádios.
Já o governo de São Paulo critica a determinação da decisão poder ser feita por cada estado individualmente, ao defender uma atitude em conjunto.
O deputado Vicente Cândido (PT-SP), encarregado de relatar os incidentes do projeto de lei, consentia em seu texto a liberação do álcool nos estádios.
Entretanto, depois do acerto feito com a Fifa, ficou deliberado que a venda não seria proibida e nem liberada conforme descreve o texto original que apenas retira a parte que delimita o uso de álcool no Estatuto do Torcedor.
Como alguns estados contém, em sua própria legislação, regras pré-estabelecidas para a liberação de bebidas alcoólicas, a decisão de vender ou não passou a ser de cada uma das sedes.
Segundo o site de notícias G1, os estados do Amazonas, Ceará, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal, irão assumir o compromisso efetuado com a Fifa.
Entre os outros estados, Bahia e Pernambuco aguardam a votação definitiva da Lei Geral da Copa, enquanto Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Mato Grosso seguem sem nenhuma posição estabelecida.
Por questões contratuais, a Fifa contesta a venda de bebidas como básico para a ocasião, tendo em vista que uma marca de cerveja é um dos patrocinadores mais efetivos do torneio.
Fonte: The Christian Post | Divulgação: Midia Gospel