O crente precisa meditar muito na Palavra, "comer o rolo", queimar pestanas e, com a ajuda do Espírito, convencer-se de que a Bíblia é a Verdade.
Há três espécies de seres espirituais:
1) Deus, que é Espírito (Pai, Filho, Espírito Santo)
2) os ANJOS, divididos em BONS (mensageiros de Deus) e MAUS (anjos decaídos, isto é, satanás e seus demônios)
3) espíritos humanos (espíritos dos homens após a morte). Se crermos que o Filho não é o Deus encarnado, duas classes devem ser acrescentadas: o Filho e o Espírito.
Jesus não está incluído na classe dos “espíritos humanos” por óbvias razões (Jo 3.16). Também não faz parte da segunda classe, pois Ele é superior aos anjos (Hb 1.6: “E todos os anjos de Deus o adorem”). Só resta incluí-lo na primeira classe, a de Deus. Se a Bíblia diz que a adoração só é devida a Deus (Mt 4.10; Ap 19.10) e a mesma Bíblia recomenda que os anjos adorem ao Filho, logo o Filho é Deus, e não pode ser incluído na classe dos anjos. Mas há “n” provas bíblicas a serem examinadas.
“Devemos entender que subsiste uma relação eterna entre o Filho e o Pai na Deidade. Quer dizer, o Filho de Deus, em Sua relação eterna com o Pai, é denominado “Filho”, não porque Ele em certo tempo começou a derivar Seu ser do Pai (em tal caso, Ele não poderia ser coeterno com o Pai), mas porque Ele é e sempre foi a expressão do que o Pai é (cf.Jo 14.9. `quem me vê a mim vê o Pai´). As palavras de Hebreus 1.3: `O qual [Jesus], sendo o resplendor da sua glória [de Deus] e a expressa imagem da sua pessoa [de Deus]´, são definições do que significa `Filho de Deus´. Portanto, a deidade absoluta, e não a deidade em sentido secundário ou derivado [gerada], é o que se quer dizer com o título (Dicionário VINE). .
Além dessas rápidas considerações, a Bíblia declara que o Filho possui os mesmos atributos de Deus: onipresença, onipotência, onisciência, isto é, atributos próprios da Deidade.